Era um domingo com sol e gostava de falar do sol porque lembrava praia e esperança.
Então, ali, abrigada, com a barriga alimentada, desejo de mudar o mundo, abrigava uma sonhadora nata que criava planos.
Ela era bem bonita e tinha um sorriso estonteante e ouvia música sem parar e nem tinha obrigações ou contas a pagar.
Ela escrevia sem parar, ensinava, advogava e criava metas. Os outros eram os outros, mas ela nem existia ainda, ela criava ela mesmo e tinha um pouco do mundo dentro dela.
Ela era um poço bem fundo que seguia e seguia adiante e acreditava num lugar bom, sem óculos escuro e uma paisagem eterna bonita e imortal.
Ela era imortal, sem lembranças, ela era paraiso e amada.
Ela era energia calma e o fim nela mesma.
Lorena M.
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